quinta-feira, 26 de maio de 2011

Homem do gás é vida dura!

Tenho negligenciado os meus queridos excentri-coiso-e-talianos! Isto deve-se a um acumular de trabalho, horários que não lembram ao menino Jesus e também um pouco um antigo vício que agora me ocupa mais uns minutos do meu dia.
De qualquer das formas, ontem estive de folga e aproveitei para fazer algumas coisas, dormir até mais tarde, tratar de algumas coisas em casa, dar um pouco de tempo ao tal vício quando finalmente reparo que não tinha gás...sim meus amigos, eu moro numa casa da baixa de Lisboa que não tem gás canalizado e a menos que se encomende com um dia de antecedência, ninguém vem cá entregar. O que fez com que eu descobrisse que não levo jeito para homem do gás! Acartar a bilha vazia até à lojinha que vende gás aqui perto, não foi um inconveniente, foi até bom para o ego! Ali! Um homem cheio de força e vitalidade com uma bilha ao ombro! Pois é...mas o que sobe desce e desta vez desceu cheio à vinda! Ainda não uso plumas, então imaginem eu a não querer dar parte fraca com uma bilha com o triplo do peso da vazia ao ombro a descer as ruinhas ingremes dos bairros de Lisboa. Mas lá cheguei, foi uma aventura engraçada.
Em tons de vingança, fui jantar a casa do meu cunhado pizzas da telepizza a 3 euros cada uma! Promoção que acaba hoje, se houver interessados.

sábado, 21 de maio de 2011

Tempo

Ando cansado e sem tempo,
Mas o tempo não me liberta,
Prostrado, sem alento
Num tempo que aperta.
Saio por aí,
Livre serei!
Saio por ti Tempo,
Acorrentado esperei,
Procuro por ti e tento
Dizer-te que sempre te esperarei!
Um dia me apanharás,
Tempo implacável,
Nesse dia terei tempo e tu Tempo me terás
Nesse tempo findarás e serei Tempo inalcançável!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Obrigado ou a CIA está a bater à porta?

Bem, acho que tenho de ficar comovido com a dedicação de um ou vários seguidores do blogue que me seguem a partir dos Estados Unidos da América, que num só dia "dispararam" 77 "views"!! Devo ficar preocupado em ter a CIA à perna?? Juro que não fui eu! Foi o mordomo!!
No caso de ser apenas um apreciador das baboseiras e lamechices que eu escrevo, tenho apenas a agradecer.
Um grande bem haja!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Traços - Parte I

Traços do meu rosto
Que um dia eram teus,
Traços desse rosto
Que ainda me levam aos céus,
Com traços era suposto
Traçar a meu gosto,
Os meus traços nos teus.

Traçado num sorriso
Leio a felicidade,
Traçado preciso
De ler em ti a minha saudade.

Traças a perna devagar,
Traças o meu caminho,
Passas com o teu andar
Doce e devagarinho,
Passa hoje, continua a passar
Passa todos os dias não me deixes sozinho.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Água que me acalmas

Ora parece que temos de tudo por este país semi-tropical! Se ontem passei a tarde na praia com uns belos 29 graus, hoje já senti a chuvinha que de forma tão sorrateira deu um ar de sua graça. Não me estou a queixar, adoro os dois tipos de clima e tê-los assim tão perto um do outro é excelente para não nos cansar-mos, além do que, foram na ordem correcta, dia de folga solarengo e com direito a mergulho ao Sol e dia de trabalho com chuva a refrescar-me o rosto enquanto regressava a casa.

O dia de ontem teve um quê de tranquilizador, chegar à praia ás quatro da tarde é agora um dos meus horários favoritos, a areia já está quente, o Sol começa a perder alguma da intensidade que poderia ser prejudicial para nós e à medida que se põe vai vazando a praia e ficando cada vez menos gente, menos crianças a chorar, menos cães a correr de um lado para o outro (atenção que não tenho nada contra um nem contra outro se for q.b. mas certamente também vocês não acharão piada a ter um bebé a chorar a tarde toda junto a vocês enquanto estão a tentar ter uns minutos de paz no dia de folga), enfim, paz de espírito para nadar durante um pouco, cansar os músculos para que o cérebro se concentre em nós em vez de se concentrar na realidade dura que vivemos todos os dias. Sentar na toalha, comer umas uvas enquanto damos uma olhada na menina jeitosa que está a jogar raquetes lá ao longe, distrair-mo-nos com um ou outro insecto que poisa em nós e depois ficar deitados um pouco ao sol, a sentir a pele arrepanhar por causa do sal a secar com o calor. Levantar, vestir a t-shirt por causa dos chatos dos insectos que teimam em voltar e para não abusar da amizade do sol no primeiro dia sério de praia do ano, dar um passeio à beira-mar com a água a molhar me os pés e as pernas. Naquele momento a minha cabeça estava relaxada, encontro paz no barulho das ondas...encontro um conforto mental que não faz parte do meu dia a dia.
Para terminar o dia em grande fui abusar das calorias e fui comer uns Lombinhos ao Altinho da recosta, no Barreiro e finalmente a conselho de uma amiga fui ficar redondinho graças a uma taça de gelado com brigadeiros no Chocolove! Dia bom ontem...

Hoje escusado será dizer que estou mais roliço e moído! Mas o dia de trabalho passou a correr, muita coisinha para fazer aliado à boa disposição que hoje se fez sentir, anormal para uma segunda feira, lá chegou num instante à hora de picar o ponto para sair. No regresso a casa vim a sentir a chuva na cara enquanto subia a calçada. Ontem água da praia, hoje água da chuva, deve ser alguma coisa na água que me acalma, que me deixa mais abstraído das exigências da rotina...não sei se será isso...mas gosto.

Caminhos para um futuro melhor!

Hoje deixo-vos com um poema que já tinha escrito há uns tempos. Gosto bastante dele, foi uma altura complicada da minha vida, o inicio da melancolia talvez, mas um bom caminho tem de advir sempre de uma escolha de direcção. Faz a escolha certa, pondera bem...encontra o teu caminho...

Caminhos


Pensa em mim...pensa na vida, pensa curto eu vivo a minha comprida, pensa em singular, pensa em união, eu já nem penso, vivo em contradição, oposto ao mundo, costas voltadas a tudo, entro num sono profundo, acordo em sobressalto privado de tudo, Tive o sol, tive as estrelas, fiquei sem lua e estrelas nem vê-las, tive a chuva, tive o arco íris, agora a ansiedade assenta que nem uma luva e a minha vida são delírios, procuro uma mão, procuro a saída, salvação, mas fiquei cego a meio caminho e salvação agora tem cor de perdição. Daltónico do futuro, como escolher? Tónico agudo que me orienta sem ver, estrada bifurcada e eu não me posso dividir, onde está a mão que me ajudava a sair? Dois caminhos, uma luz, mas a luz eu não enxergo...tropeço, caio...mas logo me ergo, para voltar a chocar, voltar a cair, voltar a não saber por que caminho seguir...




Hoje tenho um caminho, o meu caminho! ;)

domingo, 15 de maio de 2011

Deitado no chão

A minha mente é um caos,
Impera a anarquia,
Pensamentos bons
Perdem para os maus numa luta desigual,
Num confronto animal
Chegam sons, chega o dia.
Numa linha de repente sobem graus,
Fica quente, amanheço sem companhia...
Costas viradas para o chão,
Observo o céu, a imensidão,
As costas cansadas desse chão,
Observo o céu com uma estranha sensação,
Vejo nele a cor da tua despedida,
Sinto o dissabor da tua ida
E aguardo um regresso ansioso,
Vou olhar o céu até me cansar,
Vejo-te nele num pormenor delicioso,
Vou adormecer e nunca acordar,
Para te ter como eterno sonho saboroso!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Felicidade num toque da tua mão! (directors cut!)

Hoje queria tudo, uma festa, um beijo, um abraço, entrava mudo para falar que é desta que vejo o traço do desejo que tenho, anseio num desenho que pintas na minha mão, no meio dos dedos estarão os teus, entrelaçados, abraçados com os meus, sem medos, caçados pelos teus caçadora dos meus pensamentos, domadora dos meus sentimentos...

O "Blogger" tratou de apagar o meu último post então aqui está de novo...persistência é viver! ;) 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Felicidade num toque da tua mão!

Hoje queria tudo, uma festa, um beijo, um abraço, entrava mudo para falar que é desta que vejo o traço do desejo que tenho, anseio num desenho que pintas na minha mão, no meio dos dedos estarão os teus, entrelaçados, abraçados com os meus, sem medos, caçados pelos teus caçadora dos meus pensamentos, domadora dos meus sentimentos...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Debaixo desse véu

Descubro-te por trás de um véu,
Desvendo os traços do teu rosto,
O Sol brilhou no céu
E não te vi como era suposto.

Afastei o meu olhar
Quando deveria ter olhado,
Agora o véu voltou ao lugar
E fiquei desapontado.

Esfrego os olhos devido ao ardor
Da luz, permaneces sem cor
Minha imaginação não te faz jus,
Seja como for, já só vejo o brilho dos teus olhos nus.

Corro atrás de ti mas nunca te alcanço,
Escorro em suor por ti, nunca me canso,
Pé ante pé, passo a passo,
Corro até se a única motivação seja a memória do teu abraço.

Quando penso que te tenho,
Vejo que estou na beira dum precipício,
Tu és ave, eu sou ovelha num rebanho,
Tu voas livre, eu sou oferecido em sacrifício.

A minha alma voa
Mas o meu corpo não,
Sonhos evitam que o meu coração doa,
Sonho sonhos neste serão.

Sonhos são o quê?
Extensão da imaginação?
Sonho contigo porquê?
Se o que sinto é uma platónica ilusão.
Sonho contigo porquê?
Se o teu rosto ficou debaixo desse véu, escondido na escuridão...

Música do dia



Fui hoje ver um filme ao cinema e esta música que eu já conhecia e gosto muito toca na banda sonora...foi o suficiente para andar o resto do dia a cantar isto! Deixa, deixa, deixaaaa!

sábado, 7 de maio de 2011

Vagabundo...

Quem me conhece sabe que gosto de ser positivo e que adoro divertir-me, ainda ontem foi um bom exemplo disso, uma saída que não estava a apetecer-me muito tornou-se num serão de dança, risos e muita bebida! Ai as blackmorangoskas...aparentemente tenho um fraquinho por coisas escuras e muito doces...
Dormidas três horas e meia, lá tive de ir trabalhar cheio de sono e com uma enorme dor de cabeça mas satisfeito pelo bocado bem passado. Regressado a casa e fatigado por mais um dia de trabalho, o meu cérebro entra num "loop", um ciclo repetitivo que me faz pensar em mim, no que sinto que está errado, no que sinto que faz falta, apercebo-me do silêncio que me rodeia, olho as mensagens no meu telefone, dou uma espreitadela pelo "messenger" e pelo "facebook" mas ambos se encontram em silêncio também, um cheio de luzes de cores variadas indicando o estado de ausência ou presença, o outro com uma zona de notícias onde podemos coscuvilhar as últimas actualizações de perfil dos nossos contactos. Passeio-me pela indiferença alheia, dou voltas curtas pela janela para o mundo. Nunca fui muito paparicado a nível sentimental e gosto da minha independência, contudo, há uns tempos que me sinto abandonado pelo sentimento de interesse, de preocupação, de paixão e até mesmo de amor. Obviamente que tenho tido o presente mais importante que me podem oferecer, a amizade, o amor da minha família e dos meus amigos mas um homem não é completo até amar e ser amado. E nisto descubro que sou um homem que gosta de amar, que já soube o que era ser amado e tem saudades desse sentimento. Soube desligar-me de episódios bonitos da minha vida em que tudo isso aconteceu, mas que por força das circunstâncias não são mais possíveis e segui o meu caminho sem me preocupar se iria ter de novo o sabor adocicado de sentir algo similar.
A vida rola e desenrola e apareceu no meu caminho um sentimento novo, a atracção por um sorriso aberto e bonito levou a que eu conhecesse uma admiração, uma confiança, um conforto num sofá vermelho enquanto anoitecia uma noite bonita, mas sorrisos às vezes desarmam-nos, deixam-nos expostos, sem receios expus-me...de forma precipitada talvez, sou assim, dou-me quando tenho vontade de me dar.
As pessoas não sentem todas o mesmo nem em intensidades iguais, tenho isso bem presente e no entanto não consigo deixar de esperar ingenuamente uma reciprocidade utópica e de conto de fadas, sou um sonhador...
Não espero o final feliz digno dos filmes animados da Disney, em que a princesa casa com o sapo ou com o ogre, mas sapo também eu não sou, e longe estou de ser ogre, espero apenas pelo beijo ao partilhar o mesmo fio de esparguete duma dama e um vagabundo que se descobrem um ao outro sob a música trapalhona do acordeão...eterno romântico...eterno amante...eternamente vagabundo sem ideia de encontrar a felicidade...

Eu, complicado... - II

Gostava de ser livre...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Se eu não cuidar de mim...sou desleixado!

Pode parecer meio vazio e metrossexual em excesso, mas pus-me todo perfumado, fui cortar o cabelo, vesti roupas com cores vivas e não é que me sinto bem melhor? Mais seguro, mais alegre, com uma melhor disposição. Estas coisas de cuidarmos de nós, senão quem cuidará, são meio cliché mas têm o seu quê de verídicas. Sinto-me bem comigo, mais capaz de me sentir bem com os outros o que faz tudo tão mais fácil.

Agora que quebrei um pouco a rotina de desleixe, vou ocupar o resto da minha tarde com coisas interessantes e que me façam sair da frente deste computador, viver...para lá das teclas!

Sentimentos

É-me difícil expressar por palavras alguns sentimentos que tenho, alguns deixam-me extremamente feliz e fazem com que sinta uma sensação de leveza, uma sensação de que se terminasse o mundo naquele momento, eu estaria tão abstraído a pensar em coisas alegres que nem dava por nada e pereceria contente!
Por outro lado estão os sentimentos que me fazem outras coisas, eu sei que um pseudo-aspirante a escritor como eu deveria ter perícia suficiente pelo menos para expressar o que está a pensar num determinado momento, mas acreditem que me é complicado quantificar, explicar e até perceber alguns sentimentos que sinto. Alguns sinto-os no coração como agulhas, que me deixam dores no peito, que fazem com que a minha alegria e o meu sorriso lentamente se escoem pelo canto dos meus lábios. Alguns fazem-me querer ficar deitado dias e dias sem me mexer, em posição fetal, como que a procurar o sitio onde nada nos atingia como no ventre materno. Alguns sinto-os no meu rosto como dedos de uma mão a esbofetear-me, duros e rijos que deixam a sua marca vermelha no rosto que outrora sorria e dão lugar a uma nova expressão, com lágrimas como companheiras.
Como escrever então o que sinto quando ambos os sentimentos se misturam?
Como escrevo quando o que sinto quando gosto, aprecio e adoro está na minha cabeça e partilha espaço com a dor, com a angustia, com a sensação preocupante do desconhecido e do inesperado?
Acho que posso atribuir-lhe nomes, mas os nomes não vão mostrar o quanto sofro, não vão espelhar a ansiedade que sinto, a satisfação que me aquece quando tenho o que adoro e o desespero da falta sentida quando vejo longe o que me faz ser alegre. Gostava que sentimentos fossem mais fáceis de explicar, gostava de escrevinhar um caderno com algumas palavras e deixar transparecer o que vai dentro de mim, desenhar numa folha alguns nomes de sensações e passa-las como uma cabula em dia de exame na escola, para que tivesses a resposta correcta. Sei a palavra que me faz sorrir como nenhuma outra, sei a palavra que me faz chorar, sei que tenho tanta coisa para te dizer e nenhuma coragem para desabafar. Sei como sou, com sentimentos que não consigo explicar, sei como sou, com mágoas que não me atrevo a contar, sou complicado, tenho espontaneidade quando deveria ser mais ponderado a falar, sou escritor abalado por não ter habilidade para te guardar...