segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vontades

Quero felicidade e não vontade, porque vontade já eu tenho de ser feliz, por inteiro e nunca pela metade, ainda que metade da felicidade seja a vontade que eu um dia quis. Hoje quero tudo com sofreguidão e ansiedade, espero mudo num silêncio de trovão por essa minha felicidade.

domingo, 19 de junho de 2011

Momentos

Cada momento uma nova descoberta, cada momento uma memória, cada momento que deixo de pensar e que começo a desejar é um momento que me deixa mais feliz, felicidade efémera, é certo, mas muito boa de sentir.
Como fazer então que todos os momentos sejam bons, felizes? Descobri que é impossível...não existe a felicidade incessante, mas momentos maus não precisam de ser momentos de sofrimento, momentos maus podem ser momentos de transição, podem ser momentos em que não se é feliz mas não se baixam os braços, podem ser momentos de ansiedade na espera daquele momento bom que aguarda por nós. Ontem fiz alguns momentos bons acontecerem, hoje não é um momento excelente mas é um entretanto, sem sal mas com Sol, é um momento à espera de momentos bons!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Metafóricamente deprimido

Porque não duram as coisas boas? Apetece-me gritar tudo o que sinto, mandar tudo cá para fora num berro e chorar como um bebé que faz birra quando tem sono. Mas nada resolveria, um auto-lamento audível que se perderia pela imensidão do espaço, serviria apenas para que eu me expusesse, faria com que as pessoas soubessem o que me apoquenta sem sequer me conhecerem o suficiente para ganhar esse direito. Não vou gritar...não vou chorar...mas a dor permanece, fruto de frustrações e mágoas que me perseguem como um galgo persegue o osso numa corrida de cães. Se tivesse a possibilidade de colocar uma aposta certamente o meu galgo chegaria em último, cansado, com a língua de fora, com falta de brilho, enlameado, desapontado por não ter alcançado o osso. Felizmente a vida não é uma corrida só, o meu galgo um dia chegará vitorioso à meta, ofegante, viçoso, de pelo brilhante e cheio de vigor...radiante por finalmente ter ganho...

Por mais perto que a derrota esteja, lutarei com a força de vinte homens, farei com que a minha determinação seja a minha espada e a minha auto-estima o meu escudo, farei de pequenas batalhas, grandes vitórias na guerra da minha vida.  - Ego sum victoria!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Suspiros

Porque suspiramos?
Cansaço, aborrecimento, vontade de fazer algo de que temos muita vontade?
Suspiramos por muitos motivos e a maior parte das vezes nem sequer será um movimento reflectido ou sequer imbuído de vontade própria, abstraí-mo-nos do acto e passa apenas a ser um reflexo inadvertido do nosso subconsciente.


Sem crer suspiro,
Encho o meu peito
E expiro languidamente,
Sem crer suspiro,
Movimento perfeito
Que apenas se sente.
Suspirar acalma, ameniza,
Suspirar de alma o corpo precisa.
Em parte sei porque suspiro,
Os sentimentos que isso envolve,
Um aparte, um retiro
Dos momentos que a memória devolve.
Dizer que nunca mais suspirarei
Seria uma enorme mentira,
Suspirar eu preciso e precisarei
Como quem precisa da própria vida.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Suavemente até ao fim de semana!


Uma vez que estou a meio da minha semana, deixo aqui um incentivo para o final da semana, que tem marcado presença nos meus últimos sábados e que tem feito com que o meu "pézinho de dança" vá melhorando! Ando um animal do merengue!! E de todas as danças...depois de uma blackmorangoska feita pela menina do "8,9", não há dança que eu não saiba dançar e não há ninguém com pedalada para mim! (cof, cof!)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

No turning back! VRUM VRUM!!!

No turning back!! Exame marcado para dia 22 de Junho! É desta que vou lá fazer as cruzinhas!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Descansa em paz

"(...) Morte é o fim da vida, e toda a gente teme isso, só a Morte é temida pela Vida, e as duas reflectem-se em cada uma (...)" 

Óscar Wilde

Num dia em que perdi um amigo, posso apenas ler esta frase e tomar conforto no facto da vida que ficou cá ainda reflectir a existência desse amigo. O corpo cessa de existir mas a memória permanece. Resta-nos recordar os momentos bons e sorrir pela parte boa da vida em que coexistimos.
A efemeridade da vida terrena é desvalorizada por nós, porque o próprio pensamento de que um dia pereceremos nos assusta mais do que outra coisa qualquer. 

"A morte poderá ou não ser o principio de uma vida extra-corpórea, só sei que a dor desse incerto e a saudade que sentimos quando alguém querido falece é das sensações mais complicadas de suportar."

A-Zee

sábado, 4 de junho de 2011

365 Dias

Sempre que me levantava,
A cada pestanejar,
Um pensamento pairava
Sem pausa no meu pensar.
O meu dia amanhecia
Trezentos e sessenta e cinco dias,
O dia era alegria
Trezentos e sessenta e cinco dias,
Mas trezentos e sessenta e cinco dias
Volvidos, a alegria conheceu amargura,
O desespero inicial porque me seguias,
Envolvidos em demasia em ilusão insegura.
Todos os dias uma batalha,
Todos os dias um passo complicado,
Trezentos e sessenta e cinco dias de acerto e falha,
Todos os dias num compasso desajeitado,
Sempre à beira do desespero, no fio da navalha,
Todos os minutos a evitar o medo de tudo ter terminado.
Mas a falha me fortalece, o acerto só complica,
A falha fica e o acerto desaparece...
Saudade seria agora a palavra que melhor se aplica.
Os trezentos e sessenta e cinco dias que pensava em nós...
Agora esses dias ocupo com a minha rebeldia,
Os momentos que sorrias e ouvia a tua voz
Substituídos  pelo apupo da minha ousadia,
Porque nunca fui introvertido,
Faço questão de partilhar,
Ousadia então pode ser divertido
Mas não esqueço que me fazias brilhar.
Serei ousado porventura se confessar,
Que alegria ainda me dás,
Serei ousado se calhar...
Trezentos e sessenta e cinco dias depois...o passado ficou lá atrás.