sábado, 30 de abril de 2011

Silêncio que não compreendo

Esse silêncio que não compreendo,
Esse silêncio que me leva à loucura,
Em silêncio me arrependo,
Um silêncio que me tortura.

Um olá, um adeus,
Para que soubesse que estás bem.
Um olá, um adeus,
Não se dá silêncio a quem se quer bem.

E como eu te quero...
Como sinto saudade,
Dar-te um abraço sincero,
Mostrar-te que gosto de verdade.

Verdadeiramente apaixonado,
Por dentro sofrendo,
Entristecido e abandonado,
Por esse silêncio que não compreendo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Palavras...

Tenho sempre um sorriso na cara, quem me vê todos os dias e não me conhece dirá que sou um dos homens mais felizes e alegres do mundo, contudo, este sorriso ilusionista não disfarça a minha tristeza e não esconde que passei a noite com as amantes mais feias que tenho, as lágrimas do meu rosto. É preciso um olho treinado para ver que há algo de errado, é preciso alguém que conheça o segredo das ilusões que pratico, mas quem tem mãe e amigos de verdade têm sempre a pergunta depois do bom dia da praxe: "Então, porque é que estás triste?"
Gostava de não ser assim tão transparente para as pessoas que me amam, gostava de ter um pouco de privacidade emocional, estar na pior das amarguras e nem sequer saberem que eu estava a sofrer, não ser incomodado com perguntas e partilhar apenas se me apetecesse, porém, nada seria igual sem as pessoas que amo, sem as pessoas que se preocupam comigo, sem as perguntas chatas quando queremos tudo menos falar naquele instante. Mas as tristezas são muitas vezes causadas também por quem amamos, por palavras que dizemos a essas pessoas e porque esquecemos que nas palavras, tal como em Física, uma acção gera sempre uma reacção com a mesma intensidade e em sentido contrário.
Poderia falar em utopias e em como gostaria de apagar algumas palavras que dizemos ou escrevemos, mas palavras são experiências, são doces que alimentam paixões, são facas que cortam o coração, são a vida do mundo actual no qual os amores platónicos e o silêncio perdem cada vez mais terreno. Palavras definem-nos, palavras mostram quem somos, mas palavras têm duplo sentido, podem ter mais que um significado, podem ser descontextualizadas e levantar problemas onde realmente não os há. Palavras dão-nos alegrias, dão-nos tristezas, «há momentos em que as palavras não passam de meros ruídos inúteis», mas nunca esqueço que sem elas, não poderia dizer o que sinto, não poderia exprimir o que vagueia na minha mente nos momentos mais parvos e nos mais importantes, não poderia mostrar que amo e odeio com fervor...existem maneiras de demonstrar sentimentos sem falar e ás vezes de uma forma extraordinariamente bonita mas quando edificamos em palavras o que sentimos, o sentimento ganha uma forma especifica, ganha a forma que lhe queremos dar, ganha uma parte de nós impressa nessas palavras, tal como uma parte de mim fica impressa neste texto que escrevo. É essa parte de mim, que fica no texto, que eu quero que chegue a quem lê, que eu partilho de bom grado para que conheçam algumas experiências que são minhas, para que sorriam os meus sorrisos e para que chorem as minhas lágrimas, para que vejam que não guardo mágoas mas sim experiências, para verem que amo, odeio, cuido, guardo, interesso-me, luto, insulto, peço perdão, magoo, brinco, mostro tudo o que sinto, nas palavras que tenho a dizer.
Depois de mais este bocadinho de mim, escolhi as palavras que preciso dizer hoje, que foram pensadas no meu coração e estão guardadas na minha boca mas anseiam sair...
Adoro-te...

terça-feira, 26 de abril de 2011

L-o-v-e



A voz da moça já me faz ficar alegre, então a cantar este tema...hmm..."it's more than just a game for two"

L is for the way you look at me
O is for the only one I see
V is very, very extraordinary
E is even more than anyone that you adore can
Love is all that I can give to you
Love is more than just a game for two
Two in love can make it
Take my heart and please don't break it
Love was made for me and you

L is for the way you look at me
O is for the only one I see
V is very, very extraordinary
E is even more than anyone that you adore can
Love is all that I can give to you
Love is more than just a game for two
Two in love can make it
Take my heart and please don't break it
Love was made for me and you
Love was made for me and you
Love was made for me and you
Love was made for me and you
Love was made for me and you...

Gosto de gostar...

Gosto de gostar...sei do que gosto e gosto de saber o que quero, quero aquilo que sei que gosto mas o que eu gosto mesmo é de saber que o que gosto...és tu!! 
Adoro esta frase, pensei nela há uns tempos e se calhar até nem é novidade e alguém há-de já ter feito um jogo parecido de palavras. Mas a verdade é que expressa totalmente o que vai numa cabeça que adora confusão e onde o caos impera. Ás vezes consigo ser muito infantil e tão pegajoso como uma lapa, esqueço-me de dar espaço ás pessoas que gosto, talvez porque sou "needy", porque sinto falta de algumas coisas que elas me oferecem inadvertidamente e ainda mais falta de coisas que eu imagino que me poderiam oferecer caso o meu mundo fosse o mundo perfeito. Adivinhem lá...o meu mundo imaginário está longe de ser o mundo real e este último não é definitivamente perfeito! Mas pronto...na minha cabeça estou perdidamente apaixonado pela menina do 9º esquerdo (menina essa que me vai ver vermelho que nem um tomate a próxima vez que me vir, porque sim, ela lê o meu blogue!) e esforço-me a trabalhar como se fosse dono da empresa e como se todos os lucros diários fossem para deixar no testamento à minha descendência. Vivo como se fosse um adolescente irreverente, se bem que agora bem mais ponderado que durante a minha adolescência. Digo todos os dias que vai ser um dia bom e deixo-me sempre surpreender quando não o é, chegando inclusive a ficar meio deprimido. Enfim, sou complicado, excêntrico, adoro viver mas quero faze-lo à minha maneira. Esta maneira tão trapalhona que um dia há-de dar resultado só porque os planos ridículos ás vezes também funcionam...

domingo, 24 de abril de 2011

Burburinho

Um burburinho que nasce dentro de mim, que quer libertar-se, quer ser mais que um sussurro perdido no vento que os meus lábios soltam quando olho as estrelas. Esse burburinho que se torna sonoro, que se fortalece, que ganha motivação e vontade. Vontade de ser mais que um burburinho meu, para ser um sonho teu. Mas burburinhos não se ouvem bem e ás vezes não chegam a ser gritos, mas eu já grito, grito para fora, grito por dentro, grito porque acredito que um grito poderás ouvir, um grito sonoro que te chama a atenção...mas não é atenção que eu desejava...desejava um burburinho teu, um burburinho tímido mas corajoso, que se tornasse um sonho meu...

sábado, 23 de abril de 2011

Tempo

Levanto-me ás escuras, apenas a luz que emana do computador alumia as paredes brancas do meu quarto. O quarto está como me sinto...ás escuras...com uma luz que brilha ao fundo. Vou buscar água, a boca seca não ajuda numa espera amarga que o tempo passe por mim o mais rápido possível. Mas o tempo não passa, ele mói-me, satura-me, pesa sobre as minhas costas e temo não o conseguir suportar, vejo-me como Atlas a suportar a terra, mas as forças esvaem-se, o suor escorre-me pela testa, não carregarei o tempo nem por mais um segundo! Volto sem tempo para o quarto, ainda ás escuras, mas leve. Deito-me mas agora não tenho tempo. Quando me levantarei? Como saberei o que fazer e quando o fazer? Afinal o Tempo se calhar era necessário...aquele tempo que me lembra a dor, aquele tempo que trás alegrias e desgostos, aquele tempo que me faz recordar coisas bonitas por alguns momentos, o tempo que me obriga a crescer, que me faz homem, que permite aos sentimentos crescerem, o tempo que trás o Sol, que trás a noite, que trás a Lua. Levanto-me com saudades e corro para a cozinha, vou buscar o tempo que perdi, vou contar os minutos que fiquei sem ti, vou contar o tempo, o tempo que me leva a ti...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Papel

Debruço-me sobre ti companheiro fiel,
Espalho os bocados do meu coração pela tua face,
Segredos desvendados em ti simples papel,
Segredos que te conto por mais que o tempo passe.

Alguns repetidos, outros pela primeira vez,
Segredos únicos e sentidos, segredos em português.
Verdades que eu partilho contigo,
Mentiras que me enganam meu amigo,
Por vezes as duas numa só...
Mas a verdade e a mentira eu trago comigo
À espera de as ver cair como peças de dominó.

Papel que não opinas,
Papel que não tens coração,
A calma que me ensinas,
Enquanto te marco com dedicação.

Amigo não és, nem tão pouco confidente,
Em notas de rodapés vou-te tornando diferente,
Cada vez mais escrito, aos poucos completo,
Cada vez mais bonito, aos poucos com afecto
Escrevo-te mais e mais, esperando que sejas eu,
Cada vez mais aflito, aos poucos segues um trajecto,
Ganhas-me a mim nas linhas horizontais...passas a ser Eu.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Eu, complicado...

Um homem não é de ferro e cada um vive intensamente o que gosta e ama...se alguns dias me vêm cheio de mel e cheio de palavras doces por viver os amores de forma apaixonada...neste momento só me apetece dizer palavrões e linguagem obscena para exprimir a frustração de ver algo que não me agrada. Ficará imaculado então o blogue e gritarei todas as coisas que quero em voz alta e para o vazio...amanhã estarei mais calmo...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Aos meus olhos, Poesia

Poesia é quente e frio,
Sinto calor e fresco,
Poesia demente fingiu,
Como ela minto, com fervor pitoresco.

Poesia amarga e doce
Fazes-me ter mel e fel,
Poesia que carga trouxe
Ao meu fiel papel.

Poesia é ódio e amor,
Que me arrebata e me magoa,
Poesia me leva ao pódio, vencedor,
Em alma tão pacata que perdoa.

Poesia é vida e morte,
Trás-me vigor, trás-me sombrias sombras,
Poesia vivida, sem sorte,
Com cor colorias mas ainda me assombras.

Poesia é pão e vinho,
Obeso e alcoólico eu serei.
Poesia não!...escrevinho...
Palavras sem peso, melancólico morrerei.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Escutar o bater do coração!


       Tenho vindo a ficar privado da minha sanidade mental e o meu coração apodera-se dos meus pensamentos ao longo do dia. Mas citando uma personagem num filme que gosto bastante: "Love is passion, obsession, someone you can't live without. I say, fall head over heels. Find someone you can love like crazy and who will love you the same way back. How do you find him? Well, you forget your head, and you listen to your heart.". Peço desculpa a quem não domina bem a língua inglesa, vou tomar a liberdade de traduzir de forma rápida, "O amor é paixão, obsessão, alguém que não podes viver sem. Eu digo, atira-te de cabeça. Encontra alguém que possas amar loucamente e que te ame da mesma forma. Como o/a encontras? Bem, esqueces a tua cabeça e escutas o teu coração."
       Eu estou a escutar o meu coração, ele diz-me que está a tocar como um tambor frenético da selva! Diz-me que está já fora do meu peito e que encontrou uma paixão, uma obsessão...um amor.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Coração criminoso

O meu coração que hoje não desacelera
Tu o acalmas, tu o aceleras,
Sente-o então no meu peito como fera
Enjaulada que se solta quando menos esperas.

Eu perco o controlo, tu me controlas,
Fico tolo mas tu me amolas
Como faca afiada que sou,
De rombo a afiado ficou,

Mas para que me afias se não posso cortar?
Porque me dás fio tão sublime para matar?
Será porque aprecias ver-me capaz de soltar
Carne do corpo frio num crime vulgar?

Mas crime não é ser afiado,
Crime não é matar,
Crime é não ficar do teu lado
Não cuidar de ti e te desapontar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Trabalho e coisas doces

Estava farto de estar em casa por causa da minha lesão, achei que a minha situação financeira não suportava mais tempo de baixa e lá decidi ir contra conselhos médicos, que bem se diga pareciam que se estavam a marimbar para o meu joelho, e fui trabalhar de novo. Admito que me estava a fazer falta estar concentrado em trabalho um bocado para me abstrair um pouco de tudo o que passa pela minha cabeça de vez em quando, e o meu trabalho nem é desagradável de todo...voltei numa altura em que os colegas estavam com excesso de trabalho e já me valeu algumas dores no joelho, horas a mais, trabalhar seriamente ainda que sempre num ambiente de boa disposição (tem de ser, senão morro estúpido!), reunião extraordinária e poucas horas dormidas, amanhã é dia de entrar mais cedo e sair mais tarde...o que me deixa apreensivo é se, estes esforços estóicos da equipa vão ser devidamente reconhecidos pela insígnia que representamos, que isto do FMI está a assustar a malta e a malta não gosta de trabalhar para aquecer, até porque já está um calorzinho agradável por estes dias.
Agora uma nota lamechas como o meu estado dos últimos dias. Não é que mesmo com este ritmo todo a que já me tinha desabituado inadvertidamente, ainda consigo passar o dia a pensar nos arco-íris e nas nuvens e no sol e na "menina do 9º esquerdo"?! Pois é...finais de tarde doces nós não esquecemos, aliás, tudo o que é doce fica-nos na memória por algum tempo e quando menos pensas que te vai apetecer...apetece-te um doce. Sabem uma coisa? Apetece-me um doce...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Fim de dia

O dia a escurecer ao teu lado,
Deixa-me a sorrir, indeciso,
O dia foi embora à bocado
Mas o tempo parou indeciso.

Parei com ele para te admirar,
Inspirei com força para cheirar
O perfume doce que de ti estava a emanar,
Suspirei devagar, por estar a gostar.

De olhos e nariz satisfeitos,
Ficou o teu sabor a faltar,
Despedida feliz, momentos perfeitos,
Que dão sabor ao meu paladar.
Fim de dia perfeito...
Regresso a casa a sonhar com esse teu jeito.

sábado, 9 de abril de 2011

Escolhas

Escolhas...acho que tudo o que acontece e que nós designamos por "karma" ou "destino" acontece exclusivamente em resultado das nossas escolhas. Uma estranha bifurcação causada pelo nosso "god given" livre arbítrio. Um sim ou um não, a pequenas perguntas que se vão colocando umas após as outras em catadupa e que vão jorrando pelo nosso futuro a dentro, escolhendo nós para onde viramos o barco da nossa vida.
Acordei...levanto-me já? Sim ou não e o momento seguinte já está diferente. Arroz ou batata frita?  E a nossa refeição mudou drasticamente, não quero banalizar o futuro de tal maneira que o comparo a uma simples escolha que faço quando decido com o que acompanhar o bife, mas o certo é, que todas as escolhas por mínimas que sejam, são no fim de contas o nosso destino, o nosso karma, a nossa possibilidade de mudar o Futuro que tanto aguardamos e receamos. Não estou alheio a factores externos ás nossas decisões e que nós não podemos controlar, mas se não nos esforçarmos sequer com a parte que controlamos, qual será a importância de ter um futuro melhor ou pior?  Ora bem, eu quero ter um Futuro bom! Coloco desta forma tão abstracta e com uma palavra suave como "bom" porque não sou megalómano o suficiente para querer ser multimilionário, apesar de, todas as semanas jogar no Euromilhões (um pouco de ambição não mata ninguém), nem quero ser um pseudo-magnata de seja o que for. Não tenho necessidade de ser o melhor médico, o melhor limpa ruas, o melhor atleta ou sequer o melhor vendedor de fruta, quero apenas a possibilidade de poder ser o que eu quero, seja ele médico, limpa ruas, atleta ou vendedor de fruta. Quero ser feliz com as minhas escolhas, poder ter discernimento suficiente para encontrar uma pessoa de pés assentes na terra, que goste de escolhas como eu, escolher um sitio para viver, escolher uma casa, escolher a mobília, escolher o nome para os nossos filhos, escolher tudo o que fará parte de mim e da minha marca no mundo enquanto homem, enquanto ser humano, enquanto parte da natureza deste planeta magnífico.
Hoje escolhi partilhar o que penso com vocês, amanhã vou escolher sair para ir dar comer aos gatos da minha irmã, que se ausentou durante o fim de semana, seguidamente vou escolher o que dizer à mulher que me faz suspirar, apenas para a poder ver sorrir, depois...depois escolho o resto, que nunca devemos escolher tudo numa só noite. Afinal de contas, temos a vida inteira para fazer escolhas...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Parvos

Somos parvos!


É que não tenho outra forma para nos qualificar enquanto seres humanos. Se ainda no outro dia estava a por em relevo o facto de sermos únicos, hoje coloco em relevo o facto de sermos unicamente parvos. Recebemos, tiramos, pedimos, exigimos, unicamente para completar o nosso intimo, para nos sentirmos bem, completos, para não termos de sofrer ou para simplesmente atenuar dores ou vazios deixados por mágoas diversas.
Alheamo-nos das necessidades das pessoas que convivem connosco, que vivem para nós, que dão o mundo delas para que o nosso seja mais bonito. Negligenciamos quem mais nos quer bem. E o resultado disto?  Frustrações, mau ambiente, aborrecimento e tudo isto leva a um inevitável fim, que é o cansaço. Quando cansados e sem apoio moral o que fazemos? Cedemos...afastamo-nos da pessoa que pensávamos gostar de nós, que pensávamos que nos amava, sentimo-nos cansados de sermos deixados para segundo plano, cansados de pensar nessas pessoas, quando elas pensam apenas em serem completas e felizes...espero nunca fazer isto a ninguém...porque vejo pessoas próximas a fazê-lo e a começar a ficar cansadas.
Espero ter percepção suficiente dos sentimentos das pessoas que me rodeiam para que nunca as faça sofrer, para que nunca as canse...para que não seja também eu, parvo.

Principezinho e a Flor






E dou por mim às duas da manhã a ler "O principezinho" e a sorrir na parte em que ele percebe o que é cativar alguém...citando o principezinho..."Existe uma flor...eu creio que ela me cativou...".
Vou sonhar com a minha "flor" porque cativado eu já estou...e tenho muitos planetas para visitar!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Únicos

A vida está cheia de pessoas, as pessoas cheias de manias, as manias cheias de peculiaridades, as peculiaridades cheias de pormenores, os pormenores cheios de traços únicos, cada traço único cheio de tanta individualidade e a individualidade é o nosso maior feito...únicos e tão parecidos, tão parecidos e tão singulares. Tão singulares que somos capazes de nos destacar...mas a natureza não destaca um homem acima de qualquer outro...faz-nos com características diferentes para ocupar-mos uma determinada posição no seu incrível desígnio. Nós sim, teimamos em destacar-nos em relação ao próximo, com ou sem intenção procuramos alternativas ao nosso agora, procuramos soluções para o que ás vezes não precisa ser solucionado, apenas porque apreciamos a diferença. Mas se ser diferente dum homem que é tão igual a mim, me faz menos humano, que se dane a diferença, quero ser igual a ele, fazer o que ele faz, viver como ele vive, comer o que ele come e sangrar o mesmo sangue que ele sangra...pois na minha mente...o único local que a mim me interessa, fui igual e diferente, fui individual na minha maneira de pensar, fui livre para me destacar...mas apenas para mim...sem fama...sem glória...sem que notassem...

Viver esta Paixão

Em verso ou em prosa?
De mãos vazias ou com uma rosa?
Como te digo que és amorosa?
Olho para ti de forma gulosa
E de olhar atrevido avanço!
Olhar destemido me balanço,
Não me canso de pensar em ti...
E esta paixão que não cessa,
Esta paixão sem promessa,
Se me pudesse apaixonar seria por ti.
Mas homem apaixonado eu já sou,
Já sonho com uma linda mulher,
Homem apaixonado como estou,
Ansioso por saber,
Que paixão esta que me arrebatou...
E essa paixão eu quero viver!

domingo, 3 de abril de 2011

Erros

Por vezes esqueço-me de respirar fundo,
Esqueço-me de me abstrair,
Abstraio-me da realidade do mundo
E falo sem perceber que te estou a ferir.

Se, ou quando te ferir,
Guarda o silêncio, grita comigo,
Nunca irei virar as costas e fugir,
Assumo o erro para estar contigo.

Vida sem erro, é utópica, ilusão,
Prefiro errar mil vezes ao teu lado
Ser perdoado mil e uma vezes por estar errado,
Do que viver longe do teu coração.

Dia de Derby


Dia de jogo grande na Luz, aguardo com apreensão o resultado de um jogo em que o Benfica vai jogar desfalcado de um dos seus melhores jogadores defensivos, Maxi Pereira, mas mantenho a esperança e a fé na equipa que me faz esquecer tudo durante 90 minutos de gritos, cânticos, inícios de AVC's e muita alegria e nervosismo. A umas horas do embate, já sinto aquele formigueiro de ansiedade, um jogo que para o clube encarnado já não fará diferença em termos pontuais, faz sempre diferença em termos anímicos e em termos de orgulho. Peço desculpa aos Excentri-coiso-e-talianos que não são afectos ao meu clube por um post unidireccional mas...Força Benfica!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Amor vs Loucura

Perco a clarividência,
Perco a minha vida num momento,
Ganho a demência
Ganho um final ternurento.

Excedo-me em excelência,
Extingo-me em fracasso,
Num auge sem clemência
Procuro o teu abraço.

Houve energia, magia,
Numa luta cheia de vigor,
Agora te abraço com alegria,
Porque fizemos...porque és...para sempre Amor.