segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Estrelas...

Sou um contador de estrelas...ainda não o tinha partilhado. Não conto o seu número, nem loucura suficiente tenho para tal proeza. Conto sim, as formas, conto as luzes, conto o cintilar...Não de uma forma precisa como é óbvio, que não se pode contar o que não se consegue quantificar, mas consigo dizer que existem quantidades infinitas de formas, luzes e cintilares. Assim como sem olhar para o céu consigo também admirar formas, luzes e cintilares de estrelas aqui mesmo na terra. Estrelas que ascendem no meu sub-consciente. Não falo de pseudo-famosos que se intitulam de estrelas, falo de pessoas que iluminam o universo do dia-a-dia...falo de cintilares de sorrisos, de formas voluptuosas de caudas de cometas esbeltos que passeiam pela via láctea diária, formas que se vão afigurando como sombras que protegem o suficiente do calor mortífero do Sol, como também deixam aquecer levemente o meu micro clima de modo a que a vida floresça. Conto essas estrelas...ou conto com elas? Gosto de estrelas e seja a sua órbita curta ou comprida, sejam elas super-novas prontas a explodir e a mudar drasticamente a vida como a conheço ou gigantes vermelhas a darem o último calor para que possamos viver...todas são estrelas...todas são importantes e todas têm o seu papel. O meu mundo gira enquanto estrelas passam, enquanto estrelas ficam, mas esse mundo não era nada sem estrelas...estrelas? Ou mulheres? Chamo-as de estrelas porque mulheres vocês não dão valor e com estrelas todos sonham...

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