sábado, 15 de outubro de 2011

Rara...

Ya, anuindo em calão,
Acredito que és diferente,
Rara até e porque não
Alada ao contrário da gente.

Dás asas à imaginação,
Alias doçura ao quente
Natural de uma poção
Inacabada por uma vidente.
Ela que te queria fazer...
Lacrimeja por perfeição,
Amaria para te ter, mataria por um não!

Cai então a noite e chega a escuridão,
Avança a penumbra e precisas protecção,
Recompensa que és para a tentação
De tesouro apelidada em versos de uma canção.
Onde procuro não encontro igual,
Sinal que és única, uma diva,
Obra prima divinal.

Rói-se de inveja o anjo que te guarda,
Acompanha-te sem cessar
Morre todos os dias pela sua farda,
Olvida que é anjo para se enamorar
Só pela morena que protege e guarda...essa morena que quer amar.

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