Porque não duram as coisas boas? Apetece-me gritar tudo o que sinto, mandar tudo cá para fora num berro e chorar como um bebé que faz birra quando tem sono. Mas nada resolveria, um auto-lamento audível que se perderia pela imensidão do espaço, serviria apenas para que eu me expusesse, faria com que as pessoas soubessem o que me apoquenta sem sequer me conhecerem o suficiente para ganhar esse direito. Não vou gritar...não vou chorar...mas a dor permanece, fruto de frustrações e mágoas que me perseguem como um galgo persegue o osso numa corrida de cães. Se tivesse a possibilidade de colocar uma aposta certamente o meu galgo chegaria em último, cansado, com a língua de fora, com falta de brilho, enlameado, desapontado por não ter alcançado o osso. Felizmente a vida não é uma corrida só, o meu galgo um dia chegará vitorioso à meta, ofegante, viçoso, de pelo brilhante e cheio de vigor...radiante por finalmente ter ganho...
Por mais perto que a derrota esteja, lutarei com a força de vinte homens, farei com que a minha determinação seja a minha espada e a minha auto-estima o meu escudo, farei de pequenas batalhas, grandes vitórias na guerra da minha vida. - Ego sum victoria!
2 comentários:
deixaste me com o coração apertadinho a-zee...
o meu tem andado apertadinho cê-agá...mas o sol nasce todos os dias e qualquer dia é dia bom para mudar, para vencer...enfim...para sermos felizes ;)
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